A sessão extraordinária da Câmara Municipal de Paulínia, realizada nesta segunda-feira (22), foi marcada por intensos protestos e momentos de tensão.
O plenário foi ocupado por servidores municipais e representantes do sindicato, que se mobilizaram contra dois projetos de lei de autoria do Executivo de interesse do funcionalismo público: a reestruturação do estatuto da Guarda Civil Municipal (GCM) e mudanças no estatuto do magistério e no plano de carreira dos servidores.
Munidos de faixas e entoando gritos de ordem, os manifestantes demonstraram resistência às propostas. O clima pesou quando o presidente do Sindicato dos Servidores, Rodrigo Macelari, entrou no espaço restrito aos parlamentares para interpelar o presidente da Casa, vereador Pedro Bernardes, durante a votação e aprovação do projeto da educação. Diante do impasse, Macelari precisou ser retirado à força pela GCM.
A confusão se estendeu à plateia, onde uma discussão entre duas pessoas (um sindicalista e um assessor de vereador) quase resultou em agressão física. Devido ao tumulto generalizado, o presidente Pedro Bernardes suspendeu a sessão por cerca de meia hora.
Na retomada dos trabalhos, o presidente da Câmara determinou que a GCM fizesse a retirada do presidente do sindicato do plenário. Após um novo princípio de confusão, Macelari aceitou retirar-se pacificamente.
Com a ordem restabelecida, a sessão prosseguiu com a aprovação de diversas matérias. No entanto, o desfecho dos trabalhos reservou uma surpresa: o Projeto de Lei Complementar nº 19/2025, que propunha a reestruturação da GCM, foi retirado de pauta a pedido do próprio Executivo. Após o anúncio da retirada, a sessão seguiu seu rito normal até o encerramento.
#paulinia #CMP #paulínia
