Trabalhadores Replan realizaram ato exigindo melhores condições de segurança no trabalho, após mortes no Sistema Petrobras
Morte, tragédia, vidas interrompidas. Trabalhadores que saíram de casa para mais um dia de labuta e nunca mais voltaram. Esse foi o peso que dominou o ato na última sexta-feira (10), na portaria norte da Refinaria de Paulínia (Replan).
O ato ocorreu junto com outros atos pelo país, organizados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Na Replan, a mobilização foi convocada pelo Sindipetro Unificado, com o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Campinas e Região.
Em resposta às recentes mortes de trabalhadores, a FUP suspendeu a negociação da PLR e exigiu uma reunião emergencial com a Petrobrás para discutir a política de saúde e segurança no trabalho (SMS). Em apenas 72 horas, três trabalhadores perderam a vida em acidentes: o projetista Petherson Katika, de 25 anos, na Repar (PR); a engenheira Rafaela de Araújo, de 27 anos, no Terminal de Cabiúnas (RJ); e o técnico Edson Almeida, a bordo do FPSO Cidade de Niterói.
Na Replan, o ato teve grande adesão dos trabalhadores e começou com as falas do petroleiro Gustavo Marsaioli, que reforçou a importância do coletivo na luta por melhores condições de trabalho. “Precisamos do coletivo para cobrar da empresa que ela dê as condições de trabalho necessárias. Ninguém tem que se machucar. Ninguém tem que se expor a riscos”, disse Marsaioli.
Fonte: Sindipetro