A promotora alerta também para um possível plano de fraude eleitoral, no qual Edson Moura, ciente de que está inelegível, possa colocar um substituto no seu lugar, no último momento. Como fez nas eleições de 2012, quando Moura renunciou à candidatura um dia antes da eleição, colocando em seu lugar, seu filho, Edson Moura Júnior.
Entretanto, sem tempo hábil para a Justiça Eleitoral realizar a mudança na urna eletrônica, a foto que apareceu foi a do Moura pai, e não a do filho, que acabou sendo eleito. Algo que acarretou grave situação de instabilidade política administrativa na cidade de Paulínia, com prejuízos severos à população.
A promotora destaca no seu pedido: “No atual momento, lança-se como candidato (ciente da inelegibilidade), inicia campanha e tem desde logo sua mulher DAIANE CRISTINA DA SILVA como possível candidata a vice-prefeita (e que, tendo sido candidata majoritária em outros pleitos, possível e futuramente o substituirá), antecipando similar modo de atuação antes já reconhecido como fraudulento. Há, portanto, evidência de (novo) uso fraudulento de meios legítimos (evidente má-fé) pelo impugnado, para obtenção de resultados que antecipadamente já sabe indevidos ou ilegítimos”
A decisão da Justiça Eleitoral sobre o caso será divulgada até 16 de setembro.