+ Notícias

Jovem de 21 anos que estava desaparecidafoi encontrada em uma residência, em Paulínia

Uma jovem de 21 anos, que estava desaparecida há dois dias, foi encontrada em uma residência, em Paulínia, nesta quarta-feira (25). A vítima tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e aparentava estar drogada. O namorado dela, de 19 anos, foi preso por sequestro, estupro de vulnerável e falsidade ideológica.

A estudante foi declarada desaparecida desde a madrugada desta última segunda-feira (22), quando câmeras de monitoramento registraram ela deixando sua residência e entrando em um carro.
Após o registro do desaparecimento, policiais civis ouviram um amigo próximo a vítima, que estuda com ela. Ele contou que a amiga poderia estar com o namorado e passou o endereço dele, no bairro São José, em Paulínia.
No local indicado, os policiais encontraram os pais do suspeito e, na sequência, localizaram o homem e o prenderam, sendo necessário o uso de força porque, segundo policiais, o “jovem apresentou comportamento agressivo e investiu fisicamente em face dos policiais”.
O namorado da vítima disse aos policiais que ela estava numa residência no bairro Jardim Planalto, ainda em Paulínia. Lá, os policiais tiveram que arrombar a porta e encontraram a estudante. Segundo os agentes, ela estava “visivelmente embriagada e desnorteada, apresentando confusão mental”.
Na residência, os policiais encontraram aproximadamente 335 gramas de maconha em cima de uma cômoda. Questionado pelos policiais, o namorado da vítima disse que deu a maconha à ela e, ainda, informou que eles haviam tido relações sexuais horas antes.
Além disso, ele disse que teria se deslocado até a Delegacia de Polícia de Paulínia, juntamente com a namorada, onde registraram a ocorrência de encontro de pessoa. Todavia, segundo a polícia, omitiu um ”fato extremamente relevante e com nítido intuito de se desvencilhar de eventual responsabilização criminal”.
A residência onde a estudante foi encontrada pertence a uma mulher e a maconha apreendida seria dela, segundo o investigado. Durante a ação policial, ela teria ligado para os pais da vítima e os ameaçou.
Em tom ameaçador, ela teria insistido que a desaparecida possuía vontade própria, desdenhando do Transtorno do Espectro Autista – reconhecido por laudos médicos. Os pais da jovem estavam na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana e, ao saber sobre a ação, ela teria ameaçado os policiais também. A mulher também está sendo investigada pela polícia.