Além do Teatro Municipal, do Sambódromo, dos Portais, do Pavilhão de Eventos, da Lagoa do Santa Terezinha, do Estacionamento Central, do Antigo Prédio da Prefeitura e do Píer do Mini Pantanal do Parque da Represa; o Paulicentro, é mais um espaço público que segue abandonado pela gestão do prefeito Du Cazellato.Localizado no bairro Bonfim, na Avenida Sidnei Cardon de Oliveira, na região do Polo Petroquímico, o local, inaugurado em 1997, servia como centro de apoio aos transportadores de cargas inflamáveis, para auxiliar caminhoneiros que passam pela cidade.
Ocorre que hoje o Paulicentro encontra-se totalmente abandonado e praticamente destruído. Nossa equipe foi até o local e constatou que os prédios públicos estão totalmente depredados, com portas, janelas e banheiros destruídos. Em várias partes, os telhados já cederam, além do acúmulo de móveis quebrados e sinais de que documentos foram queimados no espaço e que salas inteiras foram incendiadas. Além disso, o local onde funcionava o estacionamento gratuito para caminhões fica totalmente vazio por conta do cenário de abandono e insegurança do local. “Aquilo era uma maravilha antes, mas agora é perigoso ficar ali parado porque está tudo abandonado, o risco de ser roubado é grande, então a gente evita”, disse Juarez Gonçalves, caminhoneiro.
Em 2022, a Prefeitura de Paulínia chegou a dizer que tinha um edital para reformar o espaço, mas desde então nada foi feito.
Abandono do Paulicentro reflete em trânsito travado as margens da SP-332
Sem a opção do Paulicentro, vários caminhões ficam estacionados em um trecho da Avenida Sidney Carbon de Oliveira, às margens da Rodovia Zeferino Vaz (SP-332). Com isso, o trânsito no local fica travado por conta do alto volume de carretas e caminhões que descarregam em indústrias petroquímicas da região. Filas de veículos se formam ao longo da via, complicando a vida dos motoristas que estão só de passagem quanto dos que estão aguardando para realizar entregas ou carregar nas empresas da região.
