NÃO: Prefeitura diz não a instalação de ar-condicionado em sete escolas do município; mas prefeito tem aparelhos novos instalados no gabinete
Esta semana a Prefeitura de Paulínia recusou sete emendas ao orçamento apresentadas pelo vereador Tiguila Paes, que juntas somavam mais de R$ 376 mil que seriam destinados para a instalação de aparelhos de ar-condicionado em escolas do município.
As escolas indicadas pelo vereador que seriam contempladas são: EMEFM Maestro Marcelino Pietrobom, no Jd. Planalto; EMEFM Victor Szczepanski, no Centro; EMEFM Odete Emídio de Souza, no São José; EMEFM Elvira Cássia de Oliveira, no São José II; EMEFM Yolanda Tiziane Pazetti; no Monte Alegre III; EMEFM Ângelo Corassa, no Monte Alegre; e EMEFM Nelson Alves Aranha, no Bom Retiro.

Há tempos que pais e mães de alunos reclamam que as salas de aula das escolas de Paulínia não possuem aparelhos de ar-condicionado, fazendo com que estudantes passem sufoco com as altas temperaturas, já que o calor intenso, comprovadamente, dificulta o processo de aprendizagem.
Professores e demais trabalhadores da educação, também sofrem com a falta de ar-condicionado nos ambientes de trabalho.
Para piorar, em alguns dias do verão deste ano, Paulínia chegou a registar máximas de 39 °C e umidade do ar em torno de 30%, com sensação térmica de 45 °C; ou seja, temperaturas que podem subir ainda mais em locais fechados sem aparelhos que refrigeram os ambientes.

Além disso, a gestão Cazellato gastou mais de R$ 246 mil na instalação de seis climatizadores no Ginásio de Esportes Vicente Amatte, localizado no Centro; enquanto as escolas de Paulínia continuam sem climatizadores ou aparelhos de ar-condicionado, com os alunos tendo que enfrentar altas temperaturas.
Ou seja, aparentemente, para a atual administração a prioridade foi o prefeito, o vice e um ginásio; e não alunos e professores.

Em abril, a EMEF Sol Nascente divulgou que teria seu primeiro aparelho ar-condicionado para os alunos, comprado graças aos PAIS e não pela bilionária Prefeitura de Paulínia; que lembrando, só para a pasta de Educação, este ano tem R$ 580 milhões destinados e mesmo assim, não instala ar-condicionado nas escolas para os alunos.