GCM: Sindicato constata condições precárias na Base Avançada da Guarda Civil Municipal no João Aranha

Uma denúncia grave vem à tona após vistoria realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Paulínia (STSPMP) na Base Avançada da GCM (Guarda Civil Municipal) no bairro João Aranha, que está alocando os GCMs enquanto o posto principal está em reforma (obra orçada em R$ 14 milhões). 

Segundo o Sindicato, o problema está nas condições inadequadas de trabalho da base. Na visita realizada nesta terça-feira, 7, diversas infrações à Norma Regulamentadora n.º 24 (NR-24) teriam sido encontradas.

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Segundo a presidente do Sindicato, Claudia Pompeu, e os dirigentes sindicais Rodrigo Macelari e Paulo Gil, que estiveram no local, as condições no local temporário são alarmantes. Há uma quantidade insuficiente de banheiros, inadequação na localização dos mesmos – próximos à cozinha – e ainda há ausência de vestiários. Os guardas não possuem um espaço apropriado para trocar de uniforme antes ou após o expediente, nem mesmo em casos de sujeira durante o serviço. Essas condições violam a norma NR24, que estabelece diretrizes para instalações sanitárias nos ambientes de trabalho.

A base da GCM do João Aranha possui as reduzidas condições, segundo o Sindicato:

1 banheiro masculino;

1 banheiro feminino;

Não existe espaço reservado para troca de roupa ou fardamento;

1 chuveiro para 200 GCMs – isso os impede de realizar com dignidade banho, higiene e/ou asseio.

 

Após a vistoria, os representantes do Sindicato foram até a Prefeitura de Paulínia falar com as autoridades responsáveis. No entanto, o secretário de Segurança, Maick de Souza Lucizano, não pôde nos atender mesmo após uma longa espera. Uma conversa com um servidor da Segurança do Trabalho resultou na promessa de uma nova inspeção, e um protocolo foi elaborado e endereçado oficialmente ao Governo com as questões levantadas. No documento, o Sindicato pede ações imediatas!

“O STSPMP apresenta esta denúncia formal, para a Secretaria de Segurança e a Segurança do Trabalho tomarem medidas de correção das falhas apontadas, garantindo assim um ambiente de trabalho seguro e digno a todos os guardas”, pontua Claudia Pompeu, presidente do Sindicato.

Com informações do: STSPMP