✅️ CONFUSÃO NO HMP: Paciente perde a paciência com a demora e xinga médico que estaria no celular

Uma grande confusão ocorreu na noite desta sexta-feira, 10, no HMP (Hospital Municipal de Paulínia), envolvendo um médico, um paciente e um guarda patrimonial.

Segundo uma testemunha, durante uma troca de turno, a entrada para os consultórios médicos de atendimento ficou por alguns segundos sem o guarda patrimonial que fica na porta fazendo o controle de entrada.
Com a demora de mais de três horas sem nenhum paciente ser chamado para atendimento, um homem que estava com a esposa grávida passando mal na recepção, entrou na área de atendimentos e xingou um dos médicos, dizendo que ele estava no celular enquanto sua esposa grávida, passava mal na recepção aguardando atendimento há mais de três horas.
Ainda segundo a testemunha, após o ocorrido, o médico teria ido até a porta de entrada dos consultórios para tirar satisfação com um guarda patrimonial, o questionando de forma agressiva o porquê a porta de entrada teria ficado sem supervisão.
Neste momento o médico teria humilhado o servidor público com ofensas de baixo calão, algo que teria sido confirmado pelo guarda, que teria dito que não foi a primeira vez que foi ofendido por esse mesmo médico.
Diante da confusão, a GCM (Guarda Civil Municipal) foi chamada até o local para acalmar os ânimos. Após ouvir os envolvidos, a GCM registrou o caso na Delegacia de Paulínia, e as partes envolvidas foram orientadas.
➡️ A versão do médico sobre o caso
O médico explicou que, ao assumir o plantão, teve que esperar a equipe de limpeza finalizar a higienização do consultório e que estava auxiliando uma colega médica, que iria atender no consultório ao lado, por ser seu primeiro plantão no HMP.
Ele disse que estava acessando o sistema para iniciar os atendimentos por ordem de classificação de risco, quando adentrou no corredor um indivíduo, questionando o porquê da demora para chamar sua esposa grávida.
O médico disse que, após fazer o atendimento de três pacientes com classificações de maior risco, chamou a mulher grávida, mas o marido teria dito que não queria que sua esposa fosse atendida por ele; em seguida, segundo o profissional, o homem teria o xingado e dito que ele devia rasgar seu diploma, tudo isso em atitude intimidadora e agressiva.
Por fim, o médico disse que, após esse fato, foi questionar o guarda patrimonial por deixar a entrada sem supervisão.