Cazellato gasta R$ 5 milhões com plano de mobilidade urbana, mas trânsito de Paulínia continua congestionado

Em 2022, a gestão do prefeito Du Cazellato, gastou R$ 5.074.720,00 (cinco milhões, setenta e quatro mil, setecentos e vinte reais) dos cofres públicos, na contratação da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), para um serviço de apoio, assessoria e gestão de mobilidade urbana, para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana — PMU, de Paulínia.

A assessoria realizou a elaboração de um Plano de Ação Imediata no Trânsito, com a realização de pesquisa, levantamentos e estudos, visando estruturar as diretrizes para melhoria da mobilidade urbana e da segurança do sistema viário do município.

Entretanto, o que se vê agora em 2024 é que, aparentemente, o PMU parece não ter funcionado. Isso porque, nos horários de pico, a noite e de dia, ruas e avenidas da cidade ficam com o trânsito travado com longos congestionamentos de veículos.

Os piores picos de congestionamento se concentram na entrada da cidade, no Portal Medieval, que dá acesso à Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332) e no balão das avenidas José Lozano de Araújo e Juscelino Kubitschek, na região do Parque Brasil 500.

Na cidade, adentro, também são registrados frequentes congestionamentos, como, por exemplo, na rua Oshita Sigrist Pongeluppi, no bairro Morumbi; na Avenida dos Expedicionários, no Jd. Calegaris; na Rua São Bento e na Avenida José Paulino, ambas no Centro.

“A cidade dobrou de tamanho e as vias continuam as mesmas de 20 anos atrás. A Prefeitura precisa criar novas vias de entrada e saída da cidade porque as atuais não suportam mais a demanda”, disse o operador de logística Sérgio Maroso, que estava com seu carro parado em um congestionamento.

Procuramos a Prefeitura de Paulínia para saber como está a aplicabilidade do PMU e seus resultados, mas não tivemos resposta.