IRREGULAR: Site afirma que cronotacógrafo de ônibus escolar envolvido em acidente estava vencido

Esta semana, quase toda mídia da região noticiou um acidente ocorrido em Paulínia, na tarde de segunda-feira (15), com um ônibus do transporte escolar que tombou com 22 estudantes, na ponte do Rio Atibaia, deixando 15 feridos, em estado leve.

Uma das mídias que noticiou foi o site Estradas.com.br, que em seu texto publicado no dia 16/04, afirmou que o veículo, prefixo 064, não poderia estar em circulação, uma vez que o cronotacógrafo está VENCIDO há 2 anos e 4 meses, ou seja, desde 18/12/2021.
Vale lembrar que, conforme a lei 9.503 de 1997, artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o cronotacógrafo é de uso obrigatório, inclusive, na condução de um veículo escolar.
Ainda na matéria, o site Estradas.com.br disse que entrou em contato com a Prefeitura de Paulínia para saber os motivos que levaram o Executivo permitir a circulação do veículo, mesmo estando em situação irregular perante a lei. Mas que até a publicação da matéria, não recebeu respostas.
Lembrando que mesmo antes da perícia da Polícia Civil apontar as causas do acidente (ainda investigando), a Prefeitura de Paulínia, em nota, afirmou que de acordo com informações preliminares, havia óleo na pista; algo desmentido por alguns munícipes nas redes sociais, que disseram passar pelo local minutos antes do acidente.
➡️ Pais já haviam reclamado da falta de manutenção
Há tempos, o transporte escolar em Paulínia vem sendo alvo de reclamações por parte da população que espera por melhorias há um bom tempo. Não é de hoje que pais e mães de alunos vão às redes sociais denunciar problemas como o péssimo estado de conservação dos veículos, limpeza, suposta falta de manutenção e falta de ar-condicionado.
A suposta falta de manutenção dos veículos também foi alvo de cobranças na Câmara. Em agosto do ano passado, o vereador Tiguila Paes cobrou explicações do Executivo sobre a manutenção dos veículos. Na época, o parlamentar disse ter sido procurado por motoristas, monitoras e pais de alunos, alegando diversos problemas sobre a manutenção dos ônibus escolares.