Todos se lembram que até o mês passado, diversas eram as queixas, principalmente de alunos das escolas municipais e usuários de UBSs, sobre a falta de água potável para beber.
A vencedora foi a empresa LA AGUA - COMERCIO DE AGUA E BEBIDAS LTDA – EPP que ofertou o valor de R$ 13,40 por galão. O total da compra soma R$ 201 mil reais e a ratificação do prefeito Du Cazellato foi publicada no Diário Oficial de 12/04/24.
Já no Diário Oficial de 19/04/24 – portanto uma semana depois – o prefeito homologa e adjudica (ou seja, declara vencedor) o PREGÃO ELETRÔNICO Nº 25/2024 cujo objeto é o “REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE ÁGUA NATURAL SEM GÁS PARA ATENDIMENTO DOS DEPARTAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO” já que Paulínia estava sem uma licitação vigente para o fornecimento de água para servidores públicos e usuários. Para a compra de 72 mil galões também de 20 litros, o valor aceito pelo prefeito foi de R$ 16,80 por unidade.
A idéia de uma licitação é, além de promover a concorrência pública, conseguir um negócio mais vantajoso para a municipalidade. E a regra do mercado é: quanto maior a quantidade, menor o preço, não é mesmo?
A curiosidade é que a empresa vencedora desta grande licitação foi a mesma LA AGUA - COMERCIO DE AGUA E BEBIDAS LTDA – EPP CNPJ: 05.441.213/0001-72 que, há poucos dias, havia celebrado uma contratação emergencial para uma quantidade muito menor a um preço também inferior.
A diferença de R$ 3,40 por galão representa uma variação de 25,37% no preço. Já essa diferença, caso todo a quantidade seja de fato adquirida, acarretará numa despesa a mais de R$ 244.800,00, valor superior a toda a contratação emergencial.
Alguém pode explicar esta matemática?
Fonte: Ranking dos Políticos Paulínia
