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Vídeo vazado em redes sociais mostra ônibus do transporte escolar de Paulínia “andando torto na rua”; população reclama da falta de manutenção

Há tempos, o transporte escolar em Paulínia vem sendo alvo de reclamações por parte da população que espera por melhorias há um bom tempo. Não é de hoje que pais e mães de alunos vão às redes sociais denunciar problemas como o péssimo estado de conservação dos veículos, limpeza, suposta falta de manutenção e falta de ar-condicionado.

Pois é. Esta semana, vazou nas redes sociais um vídeo que parece comprovar o que vem sendo denunciado pelos pais de alunos, a aparente falta de manutenção dos veículos. Nas imagens, o motorista avisa a seu encarregado que precisa retornar para a garagem, pois o ônibus está “andando torto na rua”.
A suposta falta de manutenção dos veículos também foi alvo de cobranças na Câmara. Em agosto do ano passado, o vereador Tiguila Paes cobrou explicações do Executivo sobre a manutenção dos veículos. Na época, o parlamentar disse que havia sido procurado por motoristas, monitoras e pais de alunos, alegando diversos problemas sobre a manutenção dos ônibus escolares.
A falta de ar-condicionado nos veículos também é outro problema. Como já abordado pelo Diário, Paulínia chegou a registar máximas de 39 °C neste verão e os alunos tiveram que enfrentar nos veículos sensações térmicas de quase 50 °C, uma verdadeira tortura para alunos e funcionários da empresa.
➡️ Atuais empresas devem continuar operando o transporte escolar de Paulínia
Lembrando que as atuais empresas devem continuar operando o transporte escolar em Paulínia pelos próximos anos. Isso porque, em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Paulínia realizou uma sessão pública para a abertura dos envelopes do processo de licitação na concessão do sistema de transporte público escolar da cidade.
A licitação tem valor de pouco mais de R$ 1 bilhão e prazo de concessão para um período de 10 anos.
Ao contrário do que a maioria pensava, com várias empresas interessadas em operar no sistema, apenas uma proposta foi apresentada. Foi a de um consórcio chamado: “Giz e Lápis”, formado pelas empresas: Transportes Capellinni e Sancetur; que pertencem a grupos que já atuam no transporte escolar da cidade, os quais são: Grupo Belarmino e Grupo Cheddi.