ENCHENTES: Gestão Du Cazellato não investe em solução e alagamentos devem continuar pela cidade

Não é novidade alguma que basta uma chuva forte atingir Paulínia para que vários bairros da cidade fiquem debaixo d’água. Em especial no São José, os alagamentos no local são tão frequentes que os moradores acabaram tendo que se adaptar a essa triste realidade.

Promessas para resolver o problema de escoamento das águas pluviais pelo bairro é o que não faltam. A maioria dos vereadores atuais e o prefeito Du Cazellato fizeram promessas durante campanha para resolver a situação; mas nada foi resolvido.
Entretanto, o problema dos alagamentos continua por toda a cidade. Há algumas semanas, quando uma chuva forte atingiu Paulínia, munícipes divulgaram nas redes sociais vídeos de áreas alagadas em vários pontos do município, como no São José, João Aranha, Alto de Pinheiros, Centro, Jd. Europa e outros.

Para piorar, não há previsão para a solução do problema. Isso porque, em resposta ao requerimento n.º 711/2022 apresentado pelo vereador Edilsinho Rodrigues, solicitando informações sobre a existência de processo licitatório para a construção de galerias fluviais no município, a Prefeitura de Paulínia respondeu que não havia previsão para tal. Portanto, não só o São José, mas outras regiões da cidade, devem continuar sofrendo com os alagamentos.
Vale lembrar que no caso do bairro São José, o Ministério Público instaurou uma Ação Civil Pública n.º 1003037-34.2019.8.26.0428. E que, em janeiro de 2022, determinou que em 60 dias, a Prefeitura de Paulínia providenciasse todas as ações necessárias para amenizar o impacto das enchentes decorrentes das águas pluviais, como limpeza e manutenção das bocas de lobo já existentes; até que sejam solucionados integralmente, em caráter definitivo.
Mas, pela situação ocorrida nas últimas chuvas, será que tal medida foi cumprida? Fato é que nas eleições de outubro deste ano, provavelmente, os mesmos candidatos que prometeram nas eleições de 2020, vão fazer a mesma promessa: “Vamos resolver as enchentes do São José e outras regiões”.