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CAOS NA SAÚDE: Mesmo com orçamento de R$ 571 milhões para a saúde, Hospital de Paulínia não tem UTI neonatal

Só para este ano, a Secretaria de Saúde em Paulínia possui cerca de R$ 571 milhões de orçamento, mesmo assim, a falta de gestão da atual administração Du Cazellato fica cada vez mais evidente. Isso porque o HMP - Hospital Municipal de Paulínia não possui UTI neonatal.

Com isso, os bebês que precisam de atendimento acabam tendo que ser levados para hospitais da região como Unicamp, Hospital Estadual de Sumaré ou Hospital Mário Gatti, via sistema de regulação de vagas. Em 2023, Paulínia registrou 7 óbitos de recém-nascidos.
A UTI neonatal é um espaço reservado especialmente para o cuidado de bebês prematuros ou mesmo os que, apesar de terem nascido a termo (a partir de 37 semanas), necessitem ficar em observação após o nascimento. Olhando de longe, uma UTI neonatal lembra um berçário para recém-nascidos. Porém, várias características tornam esse espaço importantíssimo para o cuidado com os recém-nascidos.
O trabalho de uma equipe multidisciplinar possibilita, além da assistência médica em si, atendimento em fisioterapia, enfermagem, terapia ocupacional e até mesmo psicologia para auxiliar a família durante a internação do neném. Como ocorre, por exemplo, na Unidade Neonatal do Hospital Municipal da cidade de São José dos Campos, que é referência na sua região e atende até 40 bebês por mês.
A falta deste importante item no HMP se soma à falta de gestão e ao caos que passa a saúde de Paulínia na gestão do prefeito Du Cazellato. A falta de UTI neonatal no HMP se soma à falta de medicamentos gratuitos nas farmácias dos postos de saúde e à demora de meses para a população passar com médicos especialistas, para fazer exames e realizar cirurgias.