🔵 EDITORIAL: Secretário de Saúde não responde quantos neurologistas há na rede de saúde de Paulínia e diz que tem convênio médico

Que a saúde de Paulínia vai de mal a pior não é novidade para ninguém. Lentidão na realização de consultas e exames, como apontado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), demora no atendimento no (HMP) Hospital Municipal de Paulínia, falta de medicamentos gratuitos nas farmácias dos postos de saúde denunciados por moradores e negligências; virou rotina na gestão do atual prefeito Du Cazellato.

Mas parece que, agora, as coisas começam, aparentemente, a fazer sentido. Afinal, com um secretário de saúde que mora em Campinas, diz ter convênio médico e não responde uma simples pergunta de quantos neurologistas há na rede; a população pode esperar o quê?

Na noite desta quarta-feira, 21, o Conselho Municipal de Saúde realizou no salão vermelho do Paço Municipal, uma reunião para tratar de diversos assuntos relacionados a rede de saúde da cidade, entre eles os números do quadrimestre, apresentados pelo atual secretário de Saúde, Alexandre Camargo Brandt.

Após os trabalhos da mesa, foi aberta a participação pública com perguntas. Um munícipe questionou o secretário sobre a quantidade de neurologistas que possui a rede de saúde de Paulínia; mas o secretário enrolou, enrolou, e não disse o número.

Lembrando que diversas reclamações vêm sendo feitas nas redes sociais pela população, de que há apenas 1 neurologista para atender toda a rede de saúde de Paulínia. O que estaria gerando meses de espera por este especialista. Algo não confirmado pela Prefeitura.

O munícipe insistiu e perguntou mais duas vezes o número para o secretário, que não quis responder. Inclusive, chegou a perguntar aparentemente irritado, o porquê de o paulinense querer saber o número. O munícipe chegou a pedir calma para o secretário, dizendo que era apenas um questionamento.

Diário: O povo pagador de impostos não pode mais perguntar, secretário? Custava responder?

Quando questionado se usava o Hospital Municipal de Paulínia e a rede ambulatorial, o secretário respondeu: “Sou servidor de carreira, quando eu preciso eu utilizo, mas eu moro em Campinas e também tenho convênio, como a maioria dos trabalhadores aqui de Paulínia”.

Diário: Será mesmo que a maioria dos trabalhadores de Paulínia tem convênio médico?

O munícipe que fez os questionamentos, alegou ainda para nossa reportagem que ouviu de pessoas presentes como: “você não o viu bravo, fica esperto”; “quem é você, o que você quer aqui?”; com isso, ele disse que preferiu se retirar da reunião.

Diário: Ou seja, será que está claro que o governo leva sua “tropinha” quando há reuniões no Paço?