Gestão Du Cazellato descarta posto do INSS em Paulínia, mesmo com alta demanda de paulinenses em busca dos serviços da previdência
Com intuito de proporcionar mais comodidade e segurança aos usuários dos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); o Governo Federal, nos últimos anos, criou um plano de expansão da rede de atendimento das agências do Instituto, com implantação de agências físicas e postos digitais, para resolver problemas e melhorar o atendimento aos cidadãos.
Em 2022, o prefeito de Paulínia, Du Cazellato, chegou a enviar um ofício a gerência executiva do INSS em Campinas, manifestando interesse na celebração de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), para a implantação de um Posto Digital do INSS no município; que permite que serviços sejam disponibilizados digitalmente, sem a necessidade de o morador ter que se deslocar para uma agência de outra cidade para ser atendido.
Nesse modelo, o atendimento para recepção e digitalização dos documentos leva cerca de vinte minutos e o cidadão já sai com a senha para acesso ao Meu INSS, canal pelo qual é possível acompanhar integralmente as fases do pedido sem sair de casa.
Entretanto, mesmo com uma alta demanda de paulinenses em busca dos serviços prestados pelo Instituto, a ideia na cidade não foi para frente. Algo que pode ter prejudicado muita gente, já que com o Posto Digital, em Paulínia, a população não precisaria mais, por exemplo, se deslocar até Campinas ou Cosmópolis, para receber atendimento e dar entrada nos serviços oferecidos pela Previdência Social.
Para piorar a situação, a gestão Du Cazellato parece ter decidido, de vez, dificultar a vida de quem precisa do INSS. Isso porque, em outubro do ano passado, em resposta a um requerimento feito por um vereador sobre a possibilidade de uma agência em Paulínia; a Prefeitura descartou a implantação na cidade, alegando, entre outros, “ônus aos cofres públicos”.

Falta de prioridades nos gastos
Apesar disso, no mesmo período entre 2022 e 2023, a Prefeitura gastou mais de R$ 700 mil em shows e palestras, mostrando uma aparente falta de prioridade nos gastos públicos. Para se ter uma ideia, só com o show da Banda Jota Quest, em 2023, foram gastos mais de R$ 250 mil. Em 2022, mais de R$ 145 mil com bloco carnavalesco.
Ou seja, aparentemente, para atual gestão, um posto do INSS para facilitar a vida dos cidadãos, gera ônus ao município; já gastos exorbitantes com shows e palestras, não.