Gestão Edilsinho tenta, mas não consegue gastar até R$ 829 mil para comprar novos veículos para a Câmara

A gestão do presidente do Legislativo de Paulínia, o vereador Edilsinho Rodrigues, não conseguiu êxito em gastar até R$ 829 mil reais na aquisição de novos veículos para a frota da Câmara Municipal, conforme o edital n.º 016/2023.

Apenas uma empresa compareceu ao pregão realizado na última sexta-feira, dia 15, e não houve contratação. A gestão do presidente Edilsinho pretendia comprar oito novos veículos, dentre eles uma Picape completa, motor 130 cavalos e um sedã zero quilometro de aproximadamente R$ 182 mil.

Entramos em contato com a assessoria de imprensa da Câmara para obter informações sobre o desfecho do pregão e sobre a frota atual da Casa de Leis. Fomos informados que a Câmara possui uma frota atual de 19 veículos de vários anos e modelos; sendo que, cada vereador possui um veículo a disposição do seu gabinete. E foi confirmado que não houve vencedores no pregão, deu deserta.

Enquanto isso, por questões de economia aos cofres públicos, câmaras de outras cidades, dão exemplo, possuindo poucos veículos na frota. Como na Câmara Municipal da cidade de Jaguariúna, que faz divisa com Paulínia.

Lá, o Poder Legislativo possui apenas dois veículos, sendo que os vereadores precisam agendar o uso. Vale lembrar que Jaguariúna, como Paulínia, é uma das cidades mais ricas da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

É importante lembrar que, em agosto deste ano, ao julgar irregulares as contas da Câmara de Paulínia de 2021; o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), advertiu a Casa para aprimorar “o gerenciamento de seus gastos, os quais se mostraram bastante superiores à média daqueles realizados pelos municípios paulistas de população similar, cujas câmaras municipais também são compostas por 15 vereadores”.

A Câmara de Paulínia tem como tradição, nos finais de ano, devolver à Prefeitura de Paulínia, recursos que compõe o orçamento do Legislativo e que não foram utilizados no ano fiscal que se encerra; e não promover altos gastos como este de quase R$ 1 milhão com aquisição de veículos.