Finalmente, o prefeito de Paulínia, Du Cazellato, veio a público através de suas redes sociais, nesta quinta-feira, 14, explicar os acontecimentos que vem ocorrendo naquela que já está sendo considerada pela opinião pública, como a pior festa de Natal da história de Paulínia.
Em seu breve pronunciamento, Cazelatto, que não entrou em detalhes, disse em certo momento que: “Uma das empresas vencedoras da licitação e contratada para realizar as decorações de Natal, não cumpriu as determinações prevista no edital, sendo assim, embasado em orientação jurídica, acabo de notificar a empresa rescindido o contrato e imediatamente faça a desmontagem das estruturas”, disse Cazellato.
O que chama atenção é o prefeito tomar essa decisão somente hoje, um dia após o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), decidir manter a decisão da 1ª Vara do Fórum de Paulínia, que determinou no último dia 4, a suspensão dos trabalhos da empresa Barnabé Produções e Promoções de Eventos Ltda.
Ou seja, por que Cazelatto já não tomou essa decisão no último dia 4, quando a Justiça de Paulínia já havia determinado a suspensão dos trabalhos da empresa; alegando que ela não comprovou possuir certificado de capacidade técnica para realizar o serviço?
Outro fato a ser explicado, é como a Prefeitura de Paulínia permitiu que essa empresa participasse do pregão e ainda assinou contrato com ela. Já que o momento de observar as especificações técnicas, é na habilitação para o pregão, e, isso, é responsabilidade do poder público. Ou seja, se uma empresa não está apta para participar do processo, ela deve ser prontamente impedida.
Por fim, no relatório apresentado pela Procuradoria do Município de Paulínia, à Justiça, em determinado trecho, a Prefeitura alega: “Inicialmente, a Administração considerou que a empresa Barnabé, não havia atendido aos requisitos de qualificação técnica, pois não apresentou atestado que comprovasse a execução de árvores de 40 metros. Após recurso administrativo, no entanto, a empresa foi considerada habilitada”. Oras bolas, então a Prefeitura sabia que a empresa poderia vir a não conseguir cumprir suas obrigações?

A Prefeitura rescindiu o contrato porque a empresa não cumpriu as determinações prevista no edital ou porque habilitou a empresa sabendo que ela poderia não ter condições de cumprir suas obrigações?
Certo é que a população de Paulínia agradece à Justiça de Paulínia, pelo empenho que teve em esclarecer os fatos. 


