+ Notícias

CPFL Paulista faz alerta contra queimadas na região de Campinas

As queimadas recebem especial atenção das concessionárias de energia elétrica nessa época do ano. Tudo porque a baixa umidade oferece condição propícia aos incêndios e a ação dos ventos pode contribuir para propagar as chamas, agravando seus efeitos nas linhas de transmissão e distribuição. 

Na região de Campinas, as queimadas causaram 209 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia no primeiro semestre de 2023. Em todo o ano de 2022 foram 494 casos. O levantamento, feito pelo Centro de Operações da CPFL Paulista, considerou interferências provocadas na rede de distribuição por incêndios de todas as proporções, em área urbana ou rural. 

Ainda que o número permaneça alto, o balanço regional indica a diminuição proporcional das interferências provocadas na rede da concessionária por queimadas, pelo comparativo semestral. De janeiro a junho de 2022 foram registradas 226 interrupções de energia; considerando as 209 do primeiro semestre desse ano, a queda foi de 7,5%. 

Nesse aspecto, Marcos Victor Lopes, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, destaca a atuação permanente da empresa em ações de conscientização sobre o tema, por meio da campanha Guardião da Vida. “Investimos os nossos esforços constantemente em alertas para a população sobre os sérios impactos gerados pelas queimadas. Responsável por acarretar destruição ambiental e danos à saúde das pessoas, com a emissão de gases poluentes, elas também podem afetar o fornecimento de energia. Dependendo do trecho afetado, estabelecimentos essenciais como comércios e hospitais podem ser prejudicados de maneira substancial”, afirma. 

O gerente observa ainda que os incêndios sob a rede de distribuição de energia têm, muitas vezes, origem criminosa ou são causados pelo uso do fogo como método de limpeza em alguns cultivos. Assim, um incêndio criminoso ou uma queimada mal controlada para atividades agrícolas também podem colocar em risco o fornecimento de energia, provocando prejuízos. 

E para que haja interferências ou danos na rede elétrica não é necessário que as chamas alcancem os cabos de energia. O calor do fogo gera um campo ionizado, que pode provocar curtos-circuitos, acionar os sistemas de proteção do sistema e desligar as linhas ou até romper a fiação, interrompendo o fornecimento. 

Fonte: CPFL Paulista