MAIO AMARELO: Região registra 136 colisões contra postes

Em meio ao ‘Maio Amarelo’, mês da campanha nacional de conscientização no trânsito, a CPFL Paulista divulga o balanço de colisões contra postes no primeiro trimestre do ano. Na RMC foram 136 registradas e, além de Campinas, Hortolândia e Valinhos também estão entre as que mais apresentaram ocorrências. Em Paulínia houve redução, de 8 casos no primeiro trimestre de 2022, para 6 casos em 2023.

O número total de colisões é exatamente igual ao registrado no primeiro trimestre de 2022, no entanto, sob o mesmo comparativo, algumas cidades apresentaram crescimento na quantidade de casos. Campinas, por exemplo, saiu de 49 ocorrências, em 2022, para 60 em 2023, um número 22% superior. Valinhos aumentou o número em 66%, saindo de 6 para 10. Já Hortolândia, saiu de 7 casos para 10, em 2023.

“Apesar do número total de colisões ter se mantido estável, considerando trânsito e trajeto, é importante continuarmos incentivando a discussão sobre a direção segura no trânsito, uma vez que os índices registrados seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos uma média de mais de 1 acidente por dia”, destaca o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Victor. 

Dor de cabeça

Geralmente, após a colisão, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição de energia, o que pode levar tempo até ser concluída. Portanto, além dos danos a si, o responsável pela batida prejudica os moradores da região na qual ocorreu o acidente. Aliás, dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes de campo precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial para iniciar a manutenção.

Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este é obrigado a assumir os custos de reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela distribuidora como pelas empresas que ocupam a estrutura. Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicação.