Embora Campinas tenha apresentado queda, em relação a 2021,
a cidade segue liderando o ranking com 5.247 ligações regularizadas em 2022.
Enquanto alguns municípios apresentaram queda, outros tiveram mais casos de
ligações desfeitas, caso de Sumaré e Hortolândia.
“Fizemos mais de 76 mil inspeções em campo. Essas
verificações são cada vez mais assertivas, já que partimos de uma base de dados
que nos indica endereços onde possivelmente a prática está presente. Além das
inspeções, seguiremos trabalhando, em tecnologias e sistemas cada vez mais
robustos e integrados”, comenta Victor Rios Silva, gerente de Recuperação de
Energia da CPFL Energia.
Confira a lista das dez cidades com mais casos de ligações clandestinas desfeitas, em 2022, nas regiões de Campinas:
Ao fazer uma ligação clandestina, o morador coloca em risco
a sua vida, a da família e a dos vizinhos. Isso porque o “gato” não segue
qualquer padrão de segurança da rede elétrica. Em geral, ele é feito com fios,
relógios e disjuntores adulterados, sem a certificação do Inmetro. Além disso,
o risco de oscilações no fornecimento de energia, curto-circuito e incêndio é
constante porque as ligações irregulares podem causar sobrecarga na rede
elétrica.
O combate às fraudes e ao furto de energia também é importante
pelo aspecto comercial. Parte da energia furtada é reconhecida pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no cálculo da tarifa, ou seja, os demais
clientes, com fornecimento e conta regulares, acabam pagando parte do valor que
deixou de ser pago pelos fraudadores.
Denúncia e tipificação criminal. Clientes da CPFL podem
contribuir de forma sigilosa, para o combate às irregularidades. As denúncias
podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para Android e
iOS, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail
denunciafraude@cpfl.com.br. As denúncias são anônimas e ajudam a companhia a
identificar locais que estejam praticando fraudes na ligação de energia.
O furto de energia é crime previsto no Código Penal brasileiro. A pena pode chegar a oito anos de prisão. Sempre que constatada fraude, a empresa preenche um Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI) e, na sequência, calcula a quantidade de energia que deixou de passar pelo medidor do local. Assim, estabelece o valor correspondente, que deverá ser pago à distribuidora.
Texto: CPFL
Título: DP